Poucos profissionais recebem tanta gratidão e reconhecimento quanto os professores. E ninguém questiona esse merecimento. Para homenagear os mestres, o Diário foi até o Calçadão, ontem à tarde, com uma pergunta simples na ponta do lápis: qual foi o professor que marcou a sua vida? Para alguns, o nome custou a sair, mas, para outros, a memória estava tão viva que até o sobrenome era lembrado com exatidão. Aos mestres, a nossa homenagem, gratidão e reconhecimento.
"Foi o Cabral, professor de matemática da Escola Sagrado Coração de Jesus, de São Borja. Ao mesmo tempo em que brigava conosco, ele nos defendia. Era nosso amigo e tinha que nos aguentar."
Omar Mahmud Hussen, 36 anos, comerciário
"Foi a Regina, minha professora no colégio Cícero Barreto. Ela tinha uma fama de má. Todos da escola se escondiam quando ela aparecia. Um dia, conversamos, e eu percebi o quanto ela era agradável. Ela acabou se tornando uma amiga naquela época."
Jaime Marion, 42 anos, microempresário
"É a Sandra, minha professora do 4º ano na Escola Santa Rosa, em Formigueiro. Ela nos dá presentes, balas e faz brincadeiras. Não é daquelas professoras chatas, é muito legal."
Erick Rittes Machado, 10 anos, estudante
"Foi o meu pai, Francilon. Ele me deu aula de literatura no Colégio Plácido de Castro, em Rosário do Sul. Foi justamente por ser meu pai, por poder estar com ele também em sala de aula. Os professores não ensinam apenas uma matéria, mas nos dão uma lição para a vida toda."
Thayane Lawrence Brasil Kessner, 21 anos, consultora
"Foi a professora da 1ª série da Escola João Link Sobrinho, a Ivone. Ela me ensinou a ler e a escrever, a fazer uma letra bonita. Eu nunca mais a encontrei, mas também não esqueci dela."
Ieda Amorim, 47 anos, costureira
"É injusto apontar apenas um, porque cada professor marca uma fase. Mas, em especial, foi a professora Marília, de literatura, do Colégio Militar. A rigidez dela me deixou boas lembranças e me fez nunca esquecer dos ensinamentos da disciplina."
Bruna Olegario Baptista, 28 anos, enfermeira